Pode tratar se de Brasil, Portugal, Angola ou Cabo Verde, a língua portuguesa talvez pareça quase igual no mundo lusófono, cada país tem seu próprio contexto e identidade. A nossa língua nos capacita de organizar as nossas idéias.
Acredito que interpretar não seja somente traduzir, mas principalmente conectar. Escutar o significado além das palavras da pessoa e transmitir da forma certa ao ouvinte. Assim é possível criar compreensão e entendimento entre duas pessoas e conectar as diferentes culturas uma a outra. O papel da pessoa intermediária e conectadora me cabe muito bem, adoro o que eu faço e através desse trabalho de intérprete começei a desenvolver as habilidades como coach e mentora. As pessoas se comunicam em vários níveis e como coach, quero ouvir além das palavras. Além da história da pessoa. Ouvir o silêncio. Ouvir é se relacionar, agir e enriquecer. Uma sensação de reconhecimento.
Como o poeta persa Rumi disse: ‘Em algum lugar, além do certo e errado, existe um lindo jardim. Eu me encontrarei com você la.’